domingo, 18 de abril de 2010

LUZ QUE NÃO SE APAGA

(Kora lopes)

Não quero ser um prisioneiro,
Mas, um passageiro deste nosso tempo!
Não quero ter medo da morte,
Mas, agradecer pelo dom da vida!
Não quero ser escravo do mundo,
Nem de seus costumes
E valores banais!
Mas quero sim
Ser luz que não se apaga,
Para aqueles que precisam mais!
Não quero viver lamentando
Nem ficar chorando
Pelo que não mais tem jeito.
Eu quero sim procurar sorrir,
E corrigir todos os defeitos
Que existem em mim.
Não quero ter inimigos
E viver sentindo
O peso amargo da solidão
"Eu quero é ter um milhão de amigos
E muito amor no meu coração!

DOCE LUA

(Kora Lopes)

Lua...
Doce lua
Que no céu flutua...
Nua,
Como nua é a alma
de quem te cultua...

Lua Nova que nos enfeitiça...
Lua crescente que só nos atiça
E desperta sonhos em nossa mente...
Lua Cheia
Que no céu vagueia,
Que ilumina a terra
E a alma da gente

Lua dos amantes,
Do amor errante,
Sempre haverá quem cante
Tua formosura...
Lua doce... Lua pura...
Desfilas no firmamento tua realeza,
Porque és a mais bela obra
Do Criador da natureza.

Lua branca e altaneira
Que lá no céu é passageira
Da locomotiva do amor,
Lua Cheia de encanto,
Admirada,
Cantada em versos e em prosa,
No riso e na dor...

Lua do poeta
Lua de quem nem sabe ler,
Lua dos enamorados,
Lua que alegra ou nos faz sofrer...

Lua de Cristal,
Lua de mel,
Lua que não tem rival...
Lua que apaga o brilho das estrelas
Com seu eterno fulgor,
Lua eu também gosto de vê-las
Mas é teu o meu amor.

sábado, 17 de abril de 2010

LIMPANDO GAVETAS

(Kora Lopes)

Hoje eu quis desvendar
O que atormenta a minh'alma
O que tira a minha calma,
A minha paz, tudo enfim...
Então entrei dentro de mim
Remexi minhas gavetas,
E vi coisas que eu nem gostaria de lembrar...
Por isso decidi tudo limpar
E jogar fora cada lembrança
Que me fizesse chorar...
As ruins porque magoaram.
As boas porque passaram
E não voltam mais...
Depois de limpar cada cantinho,
Saí de mansinho
para não sentir vontade de voltar,
Juntar tudo de novo
Guardar tudo com carinho
Só pra poder recordar...
E ao sair de dentro de mim
E aquela porta fechar,
Quis sentir todo prazer
De viver o meu presente
Sem os fantasmas do passado
Que atormentava minha mente,
Pois o momento é agora
E minha alma aflora
Acenando para que eu siga
Sem temores e sem medo,
Uma nova etapaUm novo enredo,
Onde a paz e a alegria
Façam em mim sua moradia